A política não é um domínio isolado de Deus, ao contrário do que muitos acreditam. A afirmação de que “política não é coisa de Deus” não se sustenta à luz das Escrituras. A Bíblia aborda temas como liderança, autoridade, justiça e responsabilidade pública de forma clara.
Atualmente, observamos pessoas que utilizam Deus como um meio para alcançar objetivos políticos, levantando a Bíblia em discursos enquanto realizam práticas corruptas. Para Deus, essa hipocrisia é motivo de condenação, uma vez que, segundo as Escrituras, o poder pode ser uma bênção ou uma maldição.
A Bíblia nos ensina que toda autoridade é proveniente de Deus, e isso implica que o poder não é fruto do ego, do voto ou de alianças políticas. Muitos esquecem que o cargo é passageiro, mas a prestação de contas diante de Deus é eterna.
Além disso, a Bíblia descreve a autoridade como um serviço ao bem comum, em contraste com a visão de muitos políticos que a tratam como um trono de privilégio. A corrupção e a injustiça geradas por líderes afastados de Deus têm consequências diretas para a sociedade.
O Antigo Testamento ilustra que a desobediência a Deus por parte dos governantes resulta em sofrimento para o povo. A moralidade da liderança é um reflexo da sociedade, e a Bíblia nos orienta a resistir à injustiça em nome da verdade.
O perfil ideal de um líder, segundo a Bíblia, é aquele que teme a Deus, é fiel e se opõe à corrupção. Aqueles que utilizam a fé como instrumento para manipulação não encontram a bênção divina.
O poder que é considerado um status hoje pode trazer sérias cobranças no futuro. A narrativa bíblica é clara: a autoridade que não promove o bem torna-se uma maldição. Portanto, é fundamental lembrar que a política é de Deus, e a maneira como é exercida pode levar a consequências eternas.
A política pode ser um meio de justiça e serviço, ou um caminho para a perdição, dependendo das intenções de quem a exerce. Deus observa e continuará a cobrar dos que detêm o poder.


