Durante anos, a família Belmonte foi criticada por sua falta de articulação política. Em 2022, Paula Belmonte enfrentou dificuldades por não perceber as dinâmicas do jogo político. No entanto, 2025 trouxe uma reviravolta significativa.
Agora como deputada distrital e com uma visão mais amadurecida, Paula Belmonte (PSDB) tomou uma decisão estratégica: filiou-se ao PSDB para não apenas integrar o partido, mas para liderá-lo no Distrito Federal. Atualmente, ela se posiciona como uma alternativa viável ao Palácio do Buriti.
Bastidores da Câmara Legislativa indicam que Paula pode atrair outros partidos para sua coalizão, como o PRD/Solidariedade, que veem nela uma candidatura sólida e confiável — qualidades que José Roberto Arruda não consegue oferecer, apesar de sua popularidade.
Arruda chegou a considerar Paula como uma possível vice, mas a situação mudou drasticamente. Com seu crescimento político e baixa rejeição, Paula se estabelece como uma candidata principal, não apenas uma coadjuvante.
Os motivos que tornam Paula uma figura temida incluem:
- Estabilidade jurídica: algo que Arruda não pode garantir.
- Juventude de ideias: Paula traz frescor, modernidade e bandeiras que ressoam com o eleitorado de 2026.
- Retórica afiada: nos debates, ela se mostra incisiva e direta.
- Baixa rejeição: em um DF polarizado, isso é um grande trunfo.
Paula deixou de ser uma promessa; agora é um projeto claro, competitivo e viável.
A sua filiação ao PSDB representa uma mudança de guarda na política do DF. Finalmente, Paula Belmonte ocupa um espaço que sua família não conseguiu consolidar antes: o da articulação eficiente nos bastidores.
Enquanto Arruda mantém uma base de apoio entre nichos, suas opções começam a se reduzir. A disputa, que antes era entre ele e Celina, agora se transforma em um triângulo com um novo vértice forte.
Em 2026, Paula se apresenta como pré-candidata ao Buriti, no controle do PSDB e com um roteiro próprio, trazendo uma reviravolta inesperada.


